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m audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira (25), na Câmara Municipal de Várzea Grande, se concluiu que; para implantação do Parque Ambiental é necessário a legalização fundiária do mesmo.
Representando a Câmara de vereadores, Fábio Saad (PTC), explicou que a área não foi doada pela família do empresário, e que sem a permuta, nem o governo do Estado ou mesmo a prefeitura podem administrar o Parque.
“Enquanto não resolvermos esta questão, não podemos realizar ações voltadas para comunidade. A única coisa que podemos fazer é buscar a regularização da área para saber a quem devemos procurar para desenvolver atividades em conjunto com a comunidade, que já utiliza o espaço para práticas esportivas”, disse Saad.
Em concordância com o vereador, o requerente da audiência, deputado Wilson Santos (PSDB), complementou que somente o desmembramento da área poderá solucionar de vez o problema que se arrasta desde a sua criação, em 2004.
“Precisamos elaborar um novo projeto, cuja decisão será de levar para o governo em administrar o espaço. Dessa feita, em breve Várzea Grande terá um dos maiores parques ambientais do Estado”, salientou Santos.
A Promotora de Justiça Maria Fernanda Correa destacou que em 2007, o ex-deputado Maksuês Leite (PP), propôs através da Assembleia Legislativa, que o governo recebesse a área. “É inegável o patrimônio ambiental que temos ali. Em 2012, uma alteração no zoneamento do município, sugeriu que toda a área fosse incluída na Zona de Conservação Ambiental, mas por conta disso ocorreu uma série de impasses. Depois se detectou que era um equívoco incluir o espaço da indústria como área de preservação ambiental, e só agora nos últimos meses, é que se começou a reanalisar um novo projeto”, destacou a Promotora.
Vale ressaltar, que de acordo Maria Fernanda Correa, tão logo o projeto esteja pronto, este será enviado à Câmara Municipal para receber análise e aprovação.
Espaço enfrenta graves problemas
Uma das principais obras ambientais já realizadas em Várzea Grande, o Parque Ambiental Bernardo Berneck, enfrenta um grande “dilema ambiental”. Esgoto de dois condomínios  construídos no entorno, continuam jogando dejetos “in natura” no lago do parque. Os residenciais estão localizados nos fundos do Parque e foram inaugurados antes da abertura da área verde, que ocorreu em 2009.
Durante a obra de implantação do Parque, os empreiteiros descobriram que o esgoto dos dois condomínios residenciais: Lucimar Sacre e Carla Renata estavam sendo despejado nos lagos do Parque, mas nada fizeram.
domingo, 31 de maio de 2015 | 0 comentários |