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O senador José Medeiros (PPS) começou a ser assediado por partidos após a liberação do Supremo Tribunal Federal (STF) dentre as legendas que o convidaram estão PMDB, Pros e PP. O presidente da legenda progressista, deputado federal Ezequiel Fonseca, confirmou ter convidado o senador e disse que a ida dele para a sigla reforçaria o partido. 
Ele disse que não chegou a estender o convite ao governador Pedro Taques (PDT), pois entende que o chefe do Executivo já teria decido para qual partido irá. Taques está entre duas legendas: PSDB e PSB. Porém, apesar de agora não ter mais impedimento jurídicos para trocar de partido, Medeiros diz que por enquanto não tem interesse em sair do PPS. “Não, estou tranquilo. Dizem que o sucesso na política é ficar quietinho”. 
No entanto, o PPS está em negociação com o PSB para que haja uma fusão e com isso a sigla ficaria inchada em Mato Grosso já que contaria com os prefeitos de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), além dos deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti, ambos do PSB. Medeiros deve esperar as discussões acerca da fusão para tomar qualquer decisão sobre troca de partido. “Tem uma discussão de fusão e tem a possibilidade de que, com essa abertura o partido fique muito grande porque tem essa expectativa de que venha muita gente para o partido, inclusive estamos esperando até o governador, então nesse momento não fiz nenhuma discussão nesse sentido”, explicou. 
Haveria uma reunião do PPS e PSB nesta semana, porém foi adiada e os membros da direção do PSB se reuniriam em Pernambuco, pois ainda têm alguns temas regionais para serem discutidos e a definição foi adiada. De acordo com o senador, a expectativa é de que até fim de junho já tenha tudo se resolvido, até por causa do prazo para que tenha validade para próxima eleição em 2016. 
Apesar da possibilidade de fusão, Medeiros disse também que o PPS vem buscando se reestruturar e continua trabalhando para se fortalecer, porém, o parlamentar admite que ainda está observando o cenário para ver como vai ficar o quadro com a fusão. “Não avaliei ainda porque na política não dá para fazer previsão nenhuma, não dá pra fazer uma leitura disso. Estamos observando”, explicou. 
sábado, 30 de maio de 2015 | 0 comentários |