
Motoristas se aglomeram em frente as empresas e não vão as ruas
Assim como foi prometido nesta quinta-feira, os trabalhadores do transporte coletivo paralisaram as atividades em Cuiabá e Várzea Grande. Desde as 00h00 desta quinta-, o número de ônibus é reduzido.
Nesta manhã, os trabalhadores estão reunidos em frente ao pátio as empresas que trabalham. Os ônibus estão estacionados na área externa do local.
É visível nas ruas que número de ônibus que circulam nas duas maiores cidades do Estado está longe de atender a liminar que determina 70% dos veículos circulando nos horários de pico. Nos horários normais, a categoria deve manter 50% dos ônibus circulando. A multa prevista em caso de descumprimento de liminar é de R$ 30 mil ao dia.
A falta do transporte coletivo causa transtorno a população que depende de ônibus para se locomover. Nos bairros, os pontos estão superlotados, assim como os poucos ônibus que circulam na região metropolitana.
Desde a semana passada, a categoria vem ameaçando entrar em greve. Eles cobram aumento salarial dos motoristas de R$ 1,8 mil para R$ 2 mil. Além disso, cobram aumento no benefício pelo acúmulo da função de cobrador para R$ 250 e ticket alimentação de R$ 150. Os demais trabalhadores do sistema cobram reajuste de 10%.
Os empresários justificam que não podem atender a categoria devido a crise econômica que assola o país. Eles citam que concederão reajuste de 8,34%, previsto no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Uma audiência de conciliação foi marcada para amanhã (29) no Tribunal Regional do Trabalho. A expectativa é de que empregados e patrões cheguem a um entendimento e paralisem as atividades.
